O assédio moral no ambiente de trabalho é uma prática abusiva com graves consequências para o agressor. Conscientize-se sobre os limites da liberdade de expressão, evite constrangimentos e discriminação.
O assédio eleitoral é uma forma de assédio moral que ocorre quando um indivíduo, valendo-se de sua posição de superioridade ou influência, tenta coagir, constranger ou intimidar outra pessoa a votar em determinado candidato ou partido político.
Isto é, a prática abusiva pode se manifestar de diversas formas, como ameaças de demissão, perda de benefícios, humilhações públicas ou qualquer outro tipo de retaliação em razão da preferência política do empregado.
O assédio eleitoral no ambiente de trabalho é uma conduta extremamente grave, pois viola direitos fundamentais do trabalhador, como a liberdade de expressão, a dignidade e o direito ao voto livre e consciente.
Nesse sentido, as consequências para o empregador que pratica ou tolera esse tipo de conduta podem ser severas, incluindo o pagamento de indenizações por danos morais e a responsabilização criminal.
Recentemente, a Décima Primeira Turma do TRT-MG manteve a condenação de uma empresa ao pagamento de R$ 30 mil em danos morais a um trabalhador que sofreu assédio eleitoral nas eleições presidenciais de 2022. No caso em questão, o empregado foi dispensado sem justa causa após se recusar a usar adesivo de um candidato apoiado por seu superior.
Portanto, a decisão reforça a importância de se combater o assédio eleitoral no ambiente de trabalho e serve como alerta para empregadores e empregados sobre a necessidade de respeitar a liberdade de escolha política de cada indivíduo.
Lembre-se: o assédio eleitoral é crime! Ao proteger seus direitos, você contribui para a construção de um ambiente de trabalho mais justo e democrático.